Escola de samba propõe “jogar tinta na avenida”com enredo inspirado em Suely Beduschi

Noite de domingo, 22h24. Nenhuma brisa sopra as folhas das árvores na Praça da Bandeira, centro de Porto Belo. Na ponta do quadrilátero, o popular Ica troca gestos afetuosos com um sujeito para lá de Bagdá enquanto que, em frente ao Carlão (bar), os instrumentistas da escola de samba Unidos de Porto Belo ouvem as instruções do diretor de bateria antes de reiniciarem o batuque.

Carlinhos Ribeiro, o maestro da agremiação, parece tenso. Um pouco antes, ele havia me dito que os ensaios começaram tarde, em comparação com o Carnaval anterior. Mais especificamente, no mês de outubro do ano que passou, enquanto que, em 2017, o trabalho começou em agosto. Mesmo assim, foram realizados até aqui 40 ensaios — uma maratona. O desfile está a cinco dias de distância e possivelmente haverá apenas mais um treino antes de estrearem na avenida.

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